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Essa foi outra viagem feita em 2011, no início de dezembro. 
Fui para Bruges de ônibus, com a Eurolines de novo. Dessa vez parti da cidade de Utrecht, na Holanda. O ônibus parou em Breda (Holanda), Bruxelas (Bélgica) e finalmente, depois de 5 horas de viagem, cheguei em Bruges.

Para quem não conhece, Bruges é a capita da província dos Flandres, na Bélgica. A língua mais falada por lá é o holandês. É conhecida como "A Veneza do norte", devido ao grande número de canais que a cidade possui. Eu chamo Bruges de gracinha, porque é uma cidade muito linda, quase cinematográfica. Tudo é tão lindo, tão arrumado, tão perfeito que parece que estamos em um cenário de filme. É, eu me apaixonei por essa cidade.

Fiquei apenas um fim de semana por lá. Cheguei em uma sexta feira no fim da tarde fui embora domingo a tarde. Logo que cheguei deixei minhas coisas no hostel e fui fazer o walking tour, a noite, com muito frio e resfriado. Mas sobrevivi, e adorei. 

Não posso dar muitos detalhes sobre a cidade porque não lembro e porque fiquei pouco tempo por lá. Mas aqui vão os lugares que conheci:

Praça do mercado ou praça central (Grote Market) - é uma das principais praças de Bruges, e no inverno, entre novembro e março, abriga diversas barraquinhas do Mercado De Natal, vendendo comida, bebida e coisinhas típicas dessa época do ano. 

Do lado oposto à essas construções lindas há a torre dos sinos (The belfry of Bruges, ou Belfort). A torre medieval, datada do ano de 1240, tem 83 metros de altura, e para subir ao topo é necessário encarar seus 366 degraus! 
vista da torre
A torre por fora.
fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Belfry_of_Bruges#mediaviewer/File:Bruge_Belfry.jpg

A Basílica do Sangue Sagrado é outro ponto turístico muito visitado. A igreja abriga uma relíquia que foi entregue pelo Conde de Flandres em 1250: uma garrafa onde supostamente há o sangue de Jesus dentro. Há duas capelas dentro da basílica, datadas do século XII, que mantem-se abertas ao público com missas periodicamente. Aliás, no dia que visitei a basílica, a missa foi rezada em inglês, francês e holandês!

As capelas da Basílica
Para mim, a melhor parte de Bruges são suas ruas. Passear nesta cidade é uma experiência única. É tudo muito lindo!

Atrás do gatinho, a torre dos sinos

Um dos canais de Bruges, a noite.
Ruelas medievais, casas fofas <3

Outra coisa legal pra se fazer em Bruges principalmente no inverno, é aproveitar para comer e beber. Lojas de chocolates e cervejas são facilmente encontradas, á que esses dois itens são típicos da Bélgica.
Muito chocolate

Muita cerveja
Dica gastronômica: é obrigatório você provar a batata frita belga com maionese. É uma delícia, e os belgas se orgulham em dizer que essa foi uma invenção deles! É fácil achar a batata em qualquer barraquinha na rua.


Vida noturna: Bruges tem muitos bares, pubs e restaurantes para todos os gostos. Eu não saí para badalar na noite de Bruges, mas percebi que os estabelecimentos ficam abertos até umas 23h. 

Hospedagem: há para todos os bolsos e gostos. Eu fiquei no hostel St. Christophers, um dos mais baratos de Bruges. Achei super legal o fato de ter um bar embaixo do hostel, e que pertence a eles. O lado ruim é que quem fica nos quartos com janela para a rua, ouve o barulho da banda do bar. O café da manhã é servido neste bar também. O quarto que eu fiquei era amplo e bem limpo, com armários com cadeado para guardar as coisas. Infelizmente roubaram meu chinelo lá. Deixei embaixo da cama, saí para turistar e quando voltei, tinham levado. Com certeza foi alguém do grupo que estava no quarto quando cheguei, e fizeram check out no dia em que cheguei. Enfim, nunca pensei que roubariam meu chinelo!
Os banheiros do hostel não eram muito limpos, mas no geral, gostei do hostel e recomendo. A localização é muito boa. Dá pra fazer muita coisa a pé.

Museus: Bruges tem muitos museus, dos mais variados temas: de artes, de história, museu da lâmpada e até museu da batata frita!

Neste site aqui tem muitas dicas (em inglês) sobre Bruges. Se você tem interesse em conhecer essa cidade pesquisa bastante antes de ir. Apesar de ser pequena, Bruges tem muita coisa pra se ver e fazer!


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Primeiro post de 2015!

Estou finalizando meu mestrado, por isso ando sem tempo (e sem muita vontade) de me dedicar a este blog. Além disso, cada vez que relembro das minhas viagens e vejo as fotos dos lugares que fui, me dá uma dorzinha de saudades, pois no momento estou meio "presa" à São Paulo.

Vou começar aqui uma "minisérie" de posts relacionados ao post anterior onde falei sobre as cinco cidades mais bonitas que já visitei. Como já falei sobre Leiden aqui, vou seguir meu relato sobre Paris.

Em fevereiro de 2011, durante meu ano de au pair, tive a oportunidade de viajar para Paris e ficar quatro dias lá. Fui de ônibus, pela Eurolines novamente. Saí a noite da Holanda, da cidade de The Hague, e cheguei bem cedinho em Paris. Foram aproximadamente seis horas de viagem. 
A viagem foi péssima. Ônibus desconfortável, sem banheiro, pouco espaço entre as cadeiras e as janelas abertas. Luz na cara o tempo todo (sim, mesmo a noite, pois a luz da estrada incomoda!). Sem contar com o povo sem noção ouvindo música sem fones de ouvido. Sim gente, isso também tem na Europa. Resumindo, não dormi quase nada!

Enfim cheguei em Paris cedinho e fui para o Hostel. Chegando na estação de destino quem disse que eu conseguia achar o bendito? A numeração era meio doida e eu não conseguia encontrar! Ainda estava escuro, a rua deserta, tudo fechado, pois ainda não era nem sete da manhã. Encontrei uma banquinha de frutas aberta e fui pedir informação, em inglês. Quem disse que o sujeito me entendia? Mas ele tentou me ajudar. Leu o nome da rua que eu havia anotado e um papel e me mostrou a direção. Enfim, achei o hostel!

Chegando no hostel fui conversar com o responsável para ver se poderia deixar minha bagagem por lá, pois check in só poderia ser feito após as 11h. Aí já me deparei com outro francês bem seco. O moço só me respondia o necessário, sem nenhum sorriso, sem nenhuma gentileza. 

Deixei minha bagagem em um canto do hostel, tomei café da manhã e fiquei pensando o que poderia fazer: passear ou ficar dormindo no sofá, pois ainda tinha muito tempo até as 11h. Estava muito frio, cerca de 5 graus, por isso a opção de tirar um cochilo era tentadora. Mas para minha sorte conheci no hostel uma senhora brasileira que estava indo ao Palácio de Versailles e me chamou pra ir com ela. Aceitei o convite mesmo estando morta de cansaço da viagem. 

Essa senhora merece um parêntese nesse post. Ela já tinha uns 50 e poucos anos e estava viajando sozinha pela Europa. Não sabia falar inglês nem francês, mas se virava muito bem, e tinha um pique pra passear que muita gente jovem não tem! Foi muito legal ter conhecido ela.

Bom, pegamos um trem e fomos Versailles. Não lembro muito bem como foi a viagem, em qual estação descemos, mas sei que Versailles é uma cidade colada em Paris. A viagem durou cerca de 30 minutos. 
Chegamos lá e fomos comprar o ingresso. Lembro que paguei uma tarifa menor, pois eu tinha 25 anos e era residente na Europa. Há muitos lugares onde jovens de até 26 anos pagam meia ou não pagam para entrar, como em museus e outras atrações.
Entrada do palácio
Quando cheguei na entrada do palácio fiquei boba: é MUITO GRANDE! Mas muito mesmo! É uma loucura pensar que alguém morava num palácio daqueles! O jardim também é gigante! As salas todas cheias de balangandans, muito ouro, luxo e riqueza. Há dezenas de quartos e salas. Reserve pelo menos uma manhã ou uma tarde inteira para visitar Versailles. Ficamos cerca de 3 horas pra conhecer o palácio, o jardim e o Petit Trianon (a casa da Maria Antonieta), que é um palacete a parte dentro dos jardins.

Voltamos para Paris, passamos em um mercadinho e compramos coisas para almoçar. Essa viagem foi nesse esquema super econômico. Não comi em nenhum restaurante, mas aproveitei para comer alguns crepes vendidos em barraquinhas.

No dia seguinte fui de manhã até a Sacre Coeur, que ficava perto do nosso hostel. Depois pegamos o metrô e foos até a fonte Saint Michel, de onde sairia um walk tour. Fui com a senhora que havia conhecido no dia anterior. Chegando lá começamos a andar, e quando percebemos que não entraríamos em quase nenhum dos pontos turísticos, saímos do grupo e fomos andar sozinhas.
Sacre Coeur
Fomos à catedral de Notre Dame, passamos um tempinho por lá e depois caminhamos até o Louvre (haja pernas!). Ao chegar na entrada do Louvre já fiquei encantada. É bem diferente do que eu imaginava, e é GIGANTE! Acho que passamos umas três horas lá dentro. Chegou uma hora que eu não aguentava mais andar, nem ver quadros e esculturas. É como dizem: não dá pra ver o Louvre em apenas um dia. É fisicamente e mentalmente desgastante.

Notre Dame
Exterior do Louvre
Muvuca para ver a Monalisa
Saindo do Louvre fomos em direção à Champs Elisè. Andamos até o Arco do Triunfo, e isso não é pouca coisa não! Fora uns 2 quilômetros até lá.
Não subimos no arco, apenas tiramos foto. Já estava escurecendo e a temperatura caindo. Decidimos fazer a última parada do dia: Torre Eiffel! E dá-lhe caminhada, mas valeu a pena! Quando vi aquele torre enorme, acesa à noite, quase chorei. É muito linda!
Arco do triunfo


No dia seguinte caminhamos pela região da Sourbonne, fomos ao Museu de Cluny, um museu de arte medieval. Fomos também ao Panthéon e passamos em frente ao Palácio de Luxemburgo, e a noite fomos tirar fotos em frente ao Moulin Rouge.
Museu Cluny
Pantheon
Palácio de Luxemburgo

No outro dia, meu último dia em Paris, me despedi da senhora que conheci, e teria o dia todo pra passear, pois meu ônibus pra Holanda sairia a noite. Resolvi dar uma voa no bairro onde estava hospedada: Montmartre. Que lugarzinho lindo! Presenciei uma feira de artigos usados, e uma feira livre, igualzinho do Brasil, com muita muvuca e gente gritando.
E na volta, pra minha alegria e pra fechar Paris com chave de ouro, encontrei um grupo de músicos-atores fazendo uma apresentação na rua! Foi demais! Era tudo o que eu queria ver! Foi ótimo estar lá! Nunca vou esquecer a vista que tive da torre Eiffel acesa, de noite...foi uma das coisas mais impressionantes que já vi! O povo fazendo muvuca pra ver a Monalisa no Louvre foi bizarro demais!As ruazinhas e as escadarias de Montmartre me deixaram encantada e me fizeram realmente me sentir em Paris. Sem contar com aquele crepe delicioso!!!

Nos arredores de Montmartre
Hospedagem
Fiquei hospedada no hostel Caulaincourt, no bairro de Montmartre. Não gostei. Fiquei em um quarto minusculo, com 2 beliches. Juro que tinha pulga na minha cama! O banheiro era dentro do quarto, e muito pequeno também. Não posso reclamar da localização, pois fica perto da estação de metrô, e dá para ir a pé até a Sacre Couer. O café da manhã era bom também. O preço era ok, mas não sei como está hoje.

Alimentação
Para quem vai com mais dinheiro vale a pena comer em algum restaurante francês. Eu não fui a nenhum restaurante, pois estava com o dinheiro contado. Por isso comprava comida em mercadinhos e fazia no hostel. Há também muitas redes de fast food, como Mc Donalds's e Subway. Vale a pena também comer crepe nas refeições, pois são baratos e valem por uma refeição.

Pontos turísticos
Eu visitei pontos muito turísticos (Torre Eiffel, Notre Dame, Pantheón, Louvre...), mas tirei umas horinhas apenas pra passear, sem rumo. Se você tiver tempo, vale muito a pena. Recomendo também alugar uma bicicleta para passeios mais longos. Paris é uma cidade linda e acho que qualquer lugar que você vá valerá a pena o passeio.

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