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Porvoo é a segunda cidade mais antiga da Finlândia (a primeira é Turku). A data de fundação é meio incerta, mas há registros de que Porvoo já era considerada uma cidade desde o século XIV, lá pelos anos de 1380.



Partindo de Helsinki é possível chegar em Porvoo em cerca de uma hora. Os ônibus partem praticamente a toda hora, da estação Kamppi, no centro de Helsinki. Paguei 9€ em cada trecho da viagem. É uma boa dica para quem for passar alguns dias em Helsinki e quiser conhecer uma cidade diferente.

Visitei apenas o centro histórico da cidade e dei uma volta nas redondezas. Como era dia das mães, praticamente tudo estava fechado. Apenas as lojinhas de souvenirs e a igreja no centro antigo estavam abertas, além de alguns restaurantes e fast food.







A catedral de Porvoo foi construída no século XV, e sofreu diversos incêndios ao longo dos anos, pois era feita de madeira. O último incêndio, em 2006, foi causado por um jovem de 18 anos, que recebeu uma pena de 6 anos de prisão. Por sorte, apenas o telhado sofreu danos, e o interior da catedral permaneceu intacto. O telhado foi reconstruída e a catedral foi reaberta em 2008.

Catedral de Porvoo




Porvoo é uma gracinha, e vale muito a pena visitar! 





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O mercado de Hakaniemi foi inaugurado em 1914. Está localizado em Hakaniemi, uma área bem próxima ao centro de Helsinki. 



Entrada

Aqui você encontra produtos frescos como peixes, carnes, frutas, temperos. As lojas que vendem estes produtos estão localizadas no primeiro andar. Já no segundo há artigos diversos como artesanato, flores e cafeterias.




O mercado não é grande, e os preços são meio salgados. Mas é um bom passeio para conhecer um pouco mais da culinária e costumes finlandeses. Porém, há também lojas que vendem produtos de outros países.
floricultura


Marimekko: famosa loja finlandesa que vende artigos para casa, tecidos, roupas e bugigangas.


Artesanato feito com madeira

Lojinha de artesanato


Café: uma das paixões dos finlandeses



O mercado abre de segunda a sexta, das 8h as 18h. Sábados das 8h as 16h.
Estação de metrô Hakaniemi.


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Uma das coisas que eu mais gosto de fazer quando estou fora do Brasil é presenciar uma festa ou uma tradição local. Desta vez presenciei o Vappu - o dia do trabalho na Finlândia.

O dia do trabalho é comemorado de um jeito bem peculiar aqui. É um dos feriados mais esperados pelo povo, e há diversos detalhes que compõe essa data nas bandas de cá. O clima também colabora para que todos saiam para as ruas, pois é primavera e supõe-se que o dia esteja ensolarado. Felizmente fez sol!

Um desses detalhes é que eles comemoram a véspera do dia do trabalho. No dia 30 de abril, às 6 da tarde, um multidão se reúne nas redondezas da praça do mercado para fazerem a contagem regressiva e darem início ao feriado. 
Eles colocam um chapeuzinho na cabeça da estátua Havis Amanda, oficializando o início do feriado. Quase todos na rua usam o mesmo chapéu, pois os estudantes o recebem assim que se formam na escola (o que seria o nosso ensino médio). Pelo que me disseram, antigamente era um fato muito importante formar-se no ensino médio, pois poucas pessoas completavam seus estudos. Automaticamente, já podiam entrar na faculdade. Assim, era motivo de muito orgulho receber o chapéu. Só não entendi a relação disso com o dia do trabalho. Mas enfim...
As pessoas com o chapeuzinho
A galera já começa a beber na rua mesmo, horas antes da comemoração oficial. Depois de colocarem o chapéu na estátua, as pessoas normalmente seguem para alguma festa, e continuam bebendo até cansar. No dia seguinte, dia 1º de maio, muitas pessoas vão aos parques ou outras áreas públicas para fazer picnics  curar a ressaca, ou beber mais e relaxar.

Na escola onde estou fazendo estágio, um dos professores trouxe uma bebida feita especialmente para a comemoração do Vappu. Chama Sima, e é feita com uma semana de antecedência. Eles utilizam água, limão, açúcar escuro, uvas passas e fermento biológico. A bebida fica em preparo na geladeira durante uma semana para fermentar. É possível comprar pronta no mercado. Eles também fazem e servem donuts (munkki). 
Sima.
Fonte e receita: http://cafeprimrose.com/2013/05/sima-to-go-with-your-munkki-for-vappu/
Munkki.
 Fonte e receita: http://www.kinuskikissa.fi/vappumunkit-ja-rinkilat/
Eu fui ao centro somente para ver como era a festa, mas fiquei pouco tempo, pois não sou muito chegada em muvuca e gente bêbada. Sério, o povo aqui bebe demais! Apesar disso, é uma festa bem democrática. Nas ruas encontrei muitos jovens, crianças e bebês com seus pais, pessoas mais velhas e idosos. 

Eu interpretei esse feriado como uma festa para universitário, principalmente, pois é possível ver muitos deles "uniformizados" nas ruas. Muitos deles, durante o mês de abril e maio, utilizam uma calça larga, engraçada, com diversas estampas diferentes coladas, como se fossem adereços de escoteiros. Cada curso tem uma cor diferente de calça, e a cada festa que eles vão com a calça, recebem uma estampa a mais. Quanto mais estampas, mais festas participadas.

Essa não é a estátua oficial, mas eles colocam o chapéu em outras estátuas também.
Multidão nas ruas 
Achei muito interessante toda essa tradição, pois até onde sei, no Brasil não fazemos nada de especial no dia do trabalho, ou fazemos? 


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Faz um mês que cheguei em Helsinque para fazer um intercâmbio. Eu não sabia muito bem o que esperar, e sabia pouco sobre Helsinque. O que foi ótimo, pois cada dia que passa eu me encanto mais com a cidade. A primeira impressão que tive foi: meu deus, que cidade linda!!! 
Tudo limpo, organizado, padronizado. Eu acho isso lindo!
Quando pisei no centro de Helsinki fiquei encantada com tudo. 
Helsinque é uma cidade relativamente moderna, comparada com outras cidades europeias, mas mantém suas tradições junto com a modernidade.

Estação de trem


Praça do Senado

Catedral de Helsinki

Catedral Uspenski

O transporte público funciona incrivelmente bem. O metrô tem apenas uma linha com 17 estações, mas onde não chega há ônibus e trams. Tudo funciona com pontualidade, e há alguns aplicativos para celular que nos ajudam a nos locomover na cidade de forma muito fácil. Se o aplicativo diz que o ônibus vai partir as 17h27, esteja lá antes da hora.
Porém, Helsinque é uma cidade cara. O transporte público varia de 2€ a 3€ ( depende de onde e como você compra o bilhete) e te dá direito a pegar outros transportes no período de uma hora e meia sem pagar outra tarifa. 
Não há catracas, e quase não vi fiscais por aqui. Mas quem for pego utilizando o transporte público sem pagar, leva uma multa de 80€!!


Eu ainda não fui a nenhum restaurante, então não posso falar sobre isso.
Os produtos no supermercado também são meio caros. Carne vermelha, peixe e filé frango viraram itens de luxo pra mim! Para ter uma noção, um pacote de aproximadamente 400gr de bife sai em torno de 7 a 8 eurecas!!! Carne moída é mais barato, pois eles também tem carne de porco moída, pura ou misturada com carne de vaca.
Não há muita variedade de frutas. O que eu encontro aqui com mais frequência a um bom preço é banana, mexerica, pera, maçã. Dependendo da temporada há outras frutas, e os preços variam. Encontrei poucos legumes.

Há diversos pontos turísticos e museus. Para a diversão noturna há bares e night clubs para todos os gostos.

O que eu acho fantástico aqui é a possibilidade de poder passear em um bosque tranquilo e deserto, mesmo estando dentro da cidade. Há muitas áreas verdes e lagos. No verão as pessoas costumam nadar nesses lagos. Eu me arrepio de frio só de pensar!









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Suomenlinna em finlandês significa "castelo da Finlândia". Mas não há castelo aqui. Suomenlinna na verdade é uma fortaleza.

Por um tempo a Finlândia foi dominada pela Suécia,  e em outro momento pela Rússia, que brigavam pelo seu domínio. 

Durante o domínio sueco, para proteger a Finlândia do avanço Russo, o rei da Suécia mandou construir em 1748 uma grande fortaleza ao redor das ilhotas situadas à frente de Helsinki. O forte ficou pronto em 1772. Desde 1991 Suomelinna é Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Para chegar lá é fácil. Pegue o barco que vai direto para Suomelinna, partindo da Praça do Mercado. O trajeto leva cerca de 20 minutos. O preço do barco é o mesmo do transporte público (em torno de 3 euros) e os barcos partem a uma frequência de 20 minutos e é possível visitar Suomenlinna mesmo no inverno. A entrada na ilha é gratuita.

Na ilha há seis museus, cafés restaurantes, lojas de souvenirs. Ou seja, uma boa estrutura para receber turistas. Apesar disso, Suomelinna é habitada. Há cerca de 330 apartamentos alugados pertencentes ao governo.











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